O pôr do sol, em novembro, quando fui para Dublin, é bem cedo, antes das 16h. Nessa época os dias começam a ficar mais curtos no Hemisfério Norte. Mas isso, definitivamente, não é um problema em Dublin. Até porque a noite em Dublin é um dos atrativos da cidade. Muitos bares estão na região “The Temple Bar” (a região tem o mesmo nome do bar mais famoso). São ruas muito movimentadas com bares e restaurantes um ao lado do outro, fica difícil escolher qual entrar. São mais de 800 pubs em Dublin!
Eu resolvi comer asinhas de frango no Elephant & Castle, um bar na Temple Bar que um amigo de Londres tinha indicado. E depois passeei pelas ruas e entrei em alguns bares da região. A cidade é super segura, muito acolhedora e cheia de pessoas jovens. Também é muito comum escutar o português por lá: uma grande quantidade de brasileiros vive em Dublin.
A Dublin One é a Rua O’Connell, localizado no bairro de Dublin 1. Nessa rua fica localizado um enorme centro comercial repleto de lojas e alguns pontos turísticos. Vale a visita tanto de dia quanto à noite.
No outro dia, peguei um ônibus de turismo Hop-On Hop-Off para ter uma ideia de toda a cidade. Eu gosto de usar esse ônibus quando estou sozinha, quando não tenho muito tempo para visitar as atrações e também quando o dia não está muito bonito. Dá pra ter uma ideia geral da cidade e onde se localizam as atrações turísticas, um resumo da história e também dá pra descer nos lugares que mais agradam.
A beira do Rio Liffey, que corta a cidade, é linda. A ponte Samuel Beckett e o prédio do Centro de Convenções (The Convention Centre Dublin) são meus preferidos. Para chegar lá da Dublin One, é só ir até a beira do rio e andar para a esquerda.
Almocei sushi na Epic (The Irish Emigration Museum), o museu que conta um pouco da história da Irlanda.
O maior interesse em ir para Dublin foi conhecer a cidade onde o U2 surgiu, sou mega fã da banda, já fui em vários shows e considero minha banda número 1. No “The Little Museum of Dublin” tem o Museu do U2. Eu fui com muita expectativa, mas o museu se resume a uma sala pequena onde se encontra a história cronológica da banda, e algumas relíquias (instrumentos musicais, capas de discos, CDs, revistas...). Um pouco decepcionante, devo admitir.
Mas a banda está tentando construir um local mais adequado e maior para seu fãs. A obra foi embargada pelos moradores da área onde o prédio deve ser erguido, na beira do rio Liffey, mas em janeiro de 2019 o Conselho Municipal deu autorização para o centro depois que a altura do mesmo foi reduzida.
Estou aguardando a data de inauguração para ter uma desculpa para voltar!