Petra é diferente de absolutamente tudo que você já viu. E acho que por isso essa viagem foi tão incrível - eu prefiro o exótico ao ‘normal’. Petra foi colonizada pelos nabateus em 312 a.C. e ficou desconhecida até 1812, quando o explorador suíço Johann Ludwig Burckhardt redescobriu a cidade. O local é Patrimônio Mundial da UNESCO desde 1985 e o ocidente conheceu Petra com o filme “Indiana Jones e a Última Cruzada”, lançado em 1989. Em 7 de julho de 2007 foi considerada uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno pela New Open World Foundation ( https://new7wonders.com/ ), e com certeza merece esse título.
No meio de cânions e rochas rosadas, os nabateus construíram suas casas, templos, teatros e túmulos. E é porque a cidade é incrustada na pedra que o nome é Petra, mas por causa da cor das rochas Petra também é conhecida como “Cidade Rosa da Jordânia”.
Da entrada da cidade de Petra até o último monumento (O Monastério) são mais ou menos 2 quilômetros. Sempre lembrando que é uma trilha de pedras, subidas e descidas, com vários monumentos no caminho, num calor de 35oC. Muita água, roupa confortável e disposição! Eu fiz todo o percurso em um dia, começando pelo final.
Sim, pelo final, o Monastério. Explico: o hotel ofereceu um transfer para que entrássemos pela saída, assim não precisaríamos ir até o Monastério e voltar até a entrada (o que é o normal). Foi a melhor coisa: se você visitar outros sites, vê que a maioria das pessoas nem vai até o Monastério, pois é uma subida de 800 degraus (isso depois de você ter caminhado por umas 3h). Você encontra táxis e outros carros particulares na entrada da cidade que também oferecem esse serviço.
Vale muito a pena, mesmo caminhando uns 45 minutos por uma trilha onde você não encontra ninguém, só pedras. Mas quando a gente avista o Monastério já se sabe que ali começa uma trilha incrível, inesquecível, exótica e única.
O monumento mais famoso de Petra é o EL KHAZNEH: O TESOURO. Reza a lenda que o Faraó teria escondido um tesouro lá. Só que esse tesouro nunca foi encontrado. Três vezes na semana eles fazem um show na frente desse monumento chamado “Petra by Night”. Minha sugestão é: não vá. O show é muito ruim, você senta no chão, não tem iluminação nem microfone para quem está cantando, depois um local conta a história do lugar num inglês péssimo. Os últimos 5 minutos é a única parte que salva o investimento: o show de luzes.
Pelo caminho encontramos diversos camelos, cabras charretes, burros (você pode alugá-los se estiver cansado de andar), outros monumentos e muita gente. A vantagem de fazer o caminho ‘de trás pra frente’ é que você vai contra o fluxo, o que facilita a contemplação dos locais.
O hotel que fiquei em Wadi Musa foi outra atração. No Petra Bubble Luxotel ( https://petrabubble.com ) os quartos são feitos de plástico transparente, então à noite você dorme no meio do deserto vendo as estrelas e dá pra ver o nascer do sol da cama. Mas se você quiser dormir um pouco mais, é só solicitar na recepção que eles cobrem o quarto com um toldo antes de amanhecer. Para que o ar não saia (e teu quarto murche), tem 2 portas para entrar no quarto. Foi uma experiência surreal, recomendo!
Uma dica importante que a maioria das pessoas só descobre quando chega na Jordânia é o JordanPass (https://www.jordanpass.jo/Contents/Prices.aspx). Você deve comprá-lo pelo site antes de viajar. Ele inclui o visto de entrada no país e mais de 40 atrações na Jordânia, incluindo Petra. É o melhor custo x benefício, tendo em vista que a Jordânia é muito cara, uma vez que a moeda deles (o dinar jordano) vale mais que a libra esterlina.
Qualquer dúvida ou sugestão por favor entre em contato comigo, ficarei muito feliz em te ajudar! E se quiser ‘viajar por Petra sem sair de casa’ assista o vídeo abaixo, ele dá uma ideia da maravilha que é essa cidade!